segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Premiação do SINEPE/RS acontece amanhã (1º) em Porto Alegre


Projeto “Luz na Escuridão”, da Associação Escola Louis Braille está entre os finalistas

        Amanhã (1º) serão conhecidos os vencedores do 10º Prêmio de Responsabilidade Social do SINEPE/RS, a partir das 20h, no Teatro da PUC, em Porto Alegre. A Associação Escola Louis Braille, de Pelotas, é finalista na categoria Participação Comunitária. A escola participa com o projeto Luz na Escuridão, que ensina fotografia para os alunos com deficiência visual, assistidos pela instituição. “O ensino da fotografia é mais uma forma de romper barreiras e apresentar aos alunos novas formas de olhar o mundo, além de vivenciar o cotidiano com outra percepção”, conta o fotógrafo e idealizador do projeto, Nauro Júnior.

        Na ocasião serão premiados ainda os vencedores do 13º Prêmio Destaque em Comunicação e do 6º Prêmio Inovação em Educação. Participaram 85 projetos, de 47 instituições de todo o Estado, que foram avaliados virtualmente por um grupo de especialistas. Os três melhores colocados em cada categoria passaram para a segunda fase de avaliação, totalizando 21 projetos finalistas, que defenderam seus projetos para uma banca de jurados, em audiências públicas realizadas em outubro. 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Instituto Abrace participa de campanha internacional de sensibilização para a prematuridade


Em Pelotas acontece bate-papo, às 11h, com pais de bebês prematuros internados na UTI Neonatal e semi-intensiva do HU São Francisco de Paula

Comemorado todo dia 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade foi criado em 2012 para chamar a atenção para um problema que atinge 15 milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo. No Brasil, 340 000 bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia ou a 6 prematuros a cada 10 minutos. Mais de 12% dos nascimentos no país acontecem antes da gestação completar 37 semanas, o dobro do índice de países europeus.
Os problemas da prematuridade vão além do baixo peso. Um prematuro precisa de cuidados especiais em UTI, o que aumenta em três vezes o risco de morte e sequelas futuras para sua vida adulta. Por isso, o Instituto Abrace, ONG criada em 2006 para dar apoio a famílias cujos filhos estão em tratamento intensivo (UTI e home care) apoia, no Brasil, a campanha internacional da EFCNI para divulgar o assunto. A proposta é convidar mães para compartilharem suas experiências e mostrar que a prematuridade é uma questão de saúde pública e os cuidados vão além do ganho de peso.
PELOTAS - Em Pelotas o Instituto Abrace estará representada pela jornalista Gabriela Mazza, integrante da ONG, que estará conversando com os pais de bebês internados na UTI Neonatal e semi-intensiva do Hospital Universitário São Francisco de Paula. O bate-papo acontece às 11h e o objetivo é trocar experiências e apresentar aos pais o trabalho desenvolvido pelo Abrace, que nasceu a partir de experiências vividas por três mães e a constatação da necessidade de se ter informações sobre os prematuros. “Nossa intenção é ajudar as pessoas que se encontram nessa delicada e preocupante situação, mostrando que não estão sós e levando informações sobre o tema”, resume Gabriela.

EXAMES GRATUITOS - Com a proposta de reduzir esses números, a ONG também apoia uma iniciativa que tem como intenção diminuir esses números no país. Gestantes de todo o Brasil entre a 18ª e a 23ª semana já podem contar com um exame gratuito para detectar um dos principais riscos de parto prematuro: o encurtamento do colo de útero. A iniciativa faz parte de uma pesquisa científica que pretende entender as melhores formas de se evitar o nascimento prematuro no Brasil e no mundo. Além de evitar o nascimento prematuro de seu bebê, as gestantes participantes do estudo receberão acompanhamento ao longo de toda a gravidez e ainda contribuem com a pesquisa científica que pretende prevenir o problema no país.
Liderado pela Unicamp, o estudo “Progesterona e Pessário cervical para Prevenir Parto Prematuro ou Estudo P5” terá duração de dois anos e espera beneficiar 30 mil mulheres em todo o país. “Pouco se sabe sobre as situações que disparam o trabalho de parto. Quando notamos que há um encurtamento no colo do útero, sabemos que essa mulher está sob risco de parto prematuro”, explica o pesquisador da Unicamp responsável pela pesquisa, Dr. Rodolfo de Carvalho Pacagnella. “O objetivo do estudo é atuar antes que o trabalho de parto se desenvolva”, explica. Para acompanhar o comprimento do colo do útero e detectar riscos de encurtamento, o estudo P5 vai disponibilizar gratuitamente pelos próximos dois anos um exame de ultrassom específico em 17 hospitais espalhados pelo Brasil, todos vinculados ao Sistema Único de Saúde. Mulheres entre a 18ª e 23ª semana de gestação que aceitarem participar da pesquisa podem realizar o ultrassom transvaginal para medir o colo do útero e identificar alterações que podem levar a um parto prematuro. Basta agendar o exame por meio do site: www.prevenindopartoprematuro.com.br.  A iniciativa também tem o apoio do Instituto Abrace.

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