sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pelotas é recontada através do Almanaque do Bicentenário



Domingo(18), às 18h, acontece o pré-lançamento do Almanaque do Bicentenário (Volume I), na Tenda Cultural João Simões Lopes, dentro da programação da 40ª Feira do Livro de Pelotas. Para celebrar o bicentenário de Pelotas é preciso compreender a cidade por inteiro. O projeto é uma proposta da Gaia Cultura & Arte, financiado através da Lei de Incentivo à Cultura – Pró-Cultura/RS, com o patrocínio da Josapar.
O Almanaque do Bicentenário é a porta de entrada para uma viagem no tempo, onde a trajetória histórica retrata com riqueza de detalhes a colonização eclética e multicultural que fez de Pelotas uma cidade ímpar. Neste primeiro volume, ao mergulhar nas páginas da Revista do 1º Centenário, produzida por Simões Lopes Neto em 1911-1912, essa reconstrução começa a ser feita. “Esse material tão rico nos inspirou a tocar o projeto e homenagear a cidade neste bicentenário”, destaca Duda Keiber, coordenador do projeto através da Gaia Cultura & Arte. Ele ressalta ainda, que esta é a primeira vez que será publicado o fac-simile da Revista do Centenário, editada em oito fascículos. Este precioso material registrava não só suas peculiaridades, personalidades da época, mas também a grande comemoração que foi preparada para celebração do centenário do município.
Com textos dos professores Luis Rubira e Luis Borges e de Adão Monquelat, o primeiro volume do Almanaque do Bicentenário traz um acervo iconográfico de 212 imagens, com datas que precedem 1912, disponibilizadas pelo pesquisador Guilherme Almeida. “O Almanaque faz uma releitura da cidade sem fios de luz, sem asfalto, em outro contexto”, observa Duda. 
Para coordenador editorial do Almanaque do Bicentenário, Luis Rubira são muitas as curiosidades que se destacam na Revista do Centenário e algumas traduzem uma sociedade que pode ser comparada à atual. “João Simões Lopes Neto resgata um anúncio de produtos refinados, de alta qualidade, oriundos de diversas partes do mundo, próprios de uma sociedade que, ainda em 1911, mantém não só o poder aquisitivo, mas o refinamento do gosto”, observa. O primeiro volume conta ainda com um estudo do professor Luis Borges sobre a obra simoniana e importante pesquisa de Adão Monquelat e Valdinei Marcolla, trazendo à tona a materialização do personagem João Cardoso da Silva (O mate do João Cardoso), um dos pioneiros da indústria saladeril.
LANÇAMENTO - O lançamento oficial do Almanaque do Bicentenário (Volume I) acontece terça-feira(20), ás 19h, no Instituto Simões Lopes Neto (ISLN), com apresentação do projeto e distribuição dirigida da publicação.

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